Seis supostos assaltantes morrem no Brasil em tiroteio com a polícia

Seis supostos assaltantes de um banco morreram hoje em confronto com a polícia no estado do Paraná, quatro dias depois de 26 suspeitos terem sido mortos numa operação semelhante em Minas Gerais, informaram fontes oficiais.

Seis supostos assaltantes morrem no Brasil em tiroteio com a polícia

O novo tiroteio entre os alegados assaltantes e agentes policiais ocorreu na madrugada de hoje em Três Barras, município de 19 mil habitantes no oeste do Paraná, estado do sul do Brasil que faz fronteira com a Argentina e o Paraguai. Segundo a Polícia Militar, pelo menos oito homens fortemente armados com espingardas e explosivos tentaram entrar em duas agências bancárias no centro da cidade, mas foram surpreendidos pelos agentes, que já possuíam informações sobre a possível tentativa de assalto e haviam posicionado atiradores de elite no local.

Os assaltantes recusaram render-se e iniciaram um intenso tiroteio que gerou pânico na cidade e que culminou com a morte de seis dos supostos criminosos: três no local e outros três nos hospitais para onde foram levados, sendo que outros dois estão fugitivos. Após o confronto de cerca de 40 minutos, a polícia teve de enviar agentes do seu esquadrão de explosivos a Três Barras para desativar os artefactos que os assaltantes deixaram nas agências bancárias e nos veículos ou que transportavam entre os seus pertences.

No domingo, numa operação semelhante em Varginha, cidade com cerca de 136 mil habitantes no estado de Minas Gerais (sudeste), 26 supostos assaltantes morreram na operação de repressão ao chamado “novo cangaço”, como são conhecidos os violentos assaltos a bancos que aterrorizam pequenas e médias cidades do Brasil. Segundo as autoridades, a operação de domingo foi a maior contra o denominado “novo cangaço” realizada no país e uma das ações policiais mais violentas registadas nos últimos anos no país sul-americano.

Em nenhuma das operações se registaram feridos ou mortes de polícias. Os roubos cinematográficos do “novo cangaço”, cujo nome remete para o movimento de bandidos que no final do século XIX e início do século XX chegou a controlar territórios no nordeste, são cada vez mais frequentes nas pequenas cidades brasileiras. Nas suas ações, grandes grupos de homens fortemente armados com explosivos atacam de madrugada e costumam amarrar reféns a carros como escudos humanos para facilitar as fugas.

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