Seiscentos e cinquenta hectares ardidos nas Caldas da Rainha
O incêndio que deflagrou na quarta-feira nas Caldas da Rainha e durante o qual morreu um bombeiro, por morte súbita, consumiu uma área de cerca de 650 hectares, sobretudo de eucalipto, disse hoje o comandante da Proteção Civil distrital.
O fogo não causou outros prejuízos, adiantou à agência Lusa Carlos Guerra, sendo até agora o terceiro maior ocorrido este ano no distrito de Leiria, depois dos de Pombal e de Caranguejeira. O incêndio encontra-se em fase de rescaldo e vigilância desde quinta-feira, ainda que haja “pequenos reacendimentos”, disse a mesma fonte. No local mantém-se um dispositivo de 227 operacionais e 79 veículos, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil às 10h25.
Subchefe Carlos Antunes morreu de ataque cardíaco
O incêndio deflagrou na quarta-feira às 13h45 na localidade de Rostos, freguesia do Landal, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, tendo alastrado ao concelho de Rio Maior, no distrito de Santarém, e a Tagarro, localidade do concelho da Azambuja, no distrito de Lisboa. No fogo, um bombeiro sofreu ferimentos ligeiros e outro da corporação de Óbidos, o subchefe Carlos Alberto Ferreira Antunes, de 52 anos, morreu devido a doença súbita.
O funeral realiza-se hoje pelas 15h00 no quartel dos Bombeiros Voluntários de Óbidos, estando confirmadas as presenças do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse o comandante da corporação, Marco Martins, à Lusa. Depois da missa presidida pelo capelão nacional dos bombeiros, Américo Aguiar, o corpo é sepultado no Cemitério dos Arcos, em Óbidos. O município de Caldas da Rainha expressou o seu “profundo pesar pelo falecimento” do bombeiro e endereçou condolências à sua família e à corporação dos bombeiros, num comunicado publicado na sua página na rede social Facebook.
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