Sexo no espaço e o perigo de procriação descontrolada
Os especialistas ainda acreditam que o turismo espacial será um fenómeno de popularidade em pouco tempo. O tema ‘sexo no espaço’ já foi debatido e há várias questões que se levantam.
SpaceX, do magnata Elon Musk, voltou a falhar. Foi a segunda tentativa gorada de lançamento da nave e do foguetão juntos. Antes, um problema técnico impediu a descolagem. Ainda assim, os especialistas ainda acreditam que o turismo espacial será um fenómeno de popularidade em pouco tempo. Mesmo que não exista mar e sol nesta viagem, sexo poderá não faltar. Porém, um novo relatório adverte que o sexo espacial pode ser um perigo para o qual a indústria não está preparada.
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Mutações imprevisíveis nos espermatozóides
O professor David Cullen, responsável pelo relatório, explica não ser “realista supor que todos os participantes do turismo espacial se abstenham de atividades sexuais quando expostos à microgravidade e ao aumento dos níveis de radiação ionizante durante o voo espacial”, começa por aponta. “Isso aumenta a possibilidade de concepção humana descontrolada no espaço. Não sabemos se haverá grandes efeitos negativos ou não”, alerta ainda. O ambiente único de alta radiação do espaço sideral pode introduzir mutações imprevisíveis nos espermatozóides individuais à medida que se desenvolvem.
São precisos 74 dias para que o esperma seja produzido nos testículos de um homem, o que significa que pode haver complicações não só enquanto o turista está em órbita, mas também nos dois meses seguintes. “Se olhar para a lista de órgãos sensíveis aos danos causados pela radiação, as gônadas, os ovários e os testículos estão sempre entre os dois ou três primeiros”, diz Joseph Tash, professor do Centro Médico da Universidade de Kansas, que realizou uma extensa investigação sobre o tema da reprodução animal no espaço.
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Foto: Shutterstock
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