As siamesas unidas pela cabeça receberam alta depois de mais de um ano internadas. Cirurgia de separação durou 11 horas e foi um sucesso. As meninas dormem, finalmente, em camas separadas. Heather e Riley Delaney foram informados do duro diagnóstico com apenas 11 semanas de gestação. A conselho do médico, o casal ponderou interromper a gravidez, mas acabou por decidir avançar. Sem saberem se as filhas partilhavam ou não tecido cerebral – o maior perigo nestes casos –, os pais não tiveram dúvidas. Iriam levar a gravidez adiante e aceitarem qualquer complicação.

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O parto foi difícil, mas as meninas sobreviveram. Depois de estabilizadas e com todos os exames feitos, a equipa médica concluiu que a separação era viável, embora acarretasse muitos riscos. Depois de 11 horas de cirurgia, as pequenas Abby e Erin puderam finalmente ser separadas. A recuperação durou mais de um ano. Foram 485 dias de internamento para garantir o total desenvolvimento de todos os órgãos.

Siamesas foram separadas no Hospital da Criança de Filadélfia

O Hospital da Criança de Filadélfia (nos Estados Unidos da América) avançou, esta semana, com o relato do caso, que considerou «quase um milagre». Contudo, os responsáveis referiram que as crianças ainda terão de enfrentar alguns obstáculos para a recuperação total. Os pais Heather e Riley abriram uma conta no site GoFundMe para recolherem ajuda para os tratamentos e medicamentos que as meninas precisam de tomar diariamente e que «ultrapassam o valor» que a família consegue pagar.

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As meninas já cumpriram dois anos e estão a recuperar. Uma cadeia de televisão norte-americana fez um documentário sobre as irmãs. O intuito é o de apelar à ajuda de todos para que as bebés possam ter acesso aos melhores tratamentos, não comparticipados pelo seguro de saúde.

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