Sindicato dos motoristas pede mediação do Governo

Francisco São Bento, presidente do SNMMP, anunciou que se trata do «melhor caminho».

Sindicato dos motoristas pede mediação do Governo

O SNMMP – Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas – vai pedir a mediação do Governo no conflito com a ANTRAM e que deu origem à convocação da greve desde segunda-feira, 12 de agosto.

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Francisco São Bento, presidente do SNMMP, anunciou que se trata do «melhor caminho». «O Governo fará as reuniões só com a ANTRAM», disse aos jornalistas, na altura em que fez o anúncio. Pedro Pardal Henriques salientou que a greve se mantém mas disse que agora «compete somente ao Governo a desconvocação desta greve».

«Ela continuará até ao momento que a ANTRAM e este sindicato entenderem que não há necessidade de continuar», frisou.

Pedro Polónio: «Não podemos reunir com a espada na cabeça»

A associação que reúne as empresas de transportes recusou marcar presença na reunião, alegando que não negoceia enquanto durar a greve, convocada por tempo indeterminado.«Não podemos, infelizmente, reunir com a espada na cabeça, não podemos negociar dessa forma (…), negociamos de uma forma franca e presencial (…), mas não sob ameaça de greve» foi a resposta de Pedro Polónio, um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram). Pedro Polónio falava na quarta-feira à noite, à saída do Ministério das Infraestruturas e da Habitação, onde a Antram assinou um acordo relativo ao contrato coletivo de trabalho com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), afeta à CGTP, elogiado pelo primeiro-ministro, António Costa.

«Saúdo vivamente o acordo alcançado entre a Fectrans e a Antram. Neste caso imperou o bom senso e o diálogo», escreveu António Costa no Twitter, acrescentando esperar que «seja um exemplo seguido por outros», numa referência ao SNMMP e ao Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), que também convocou a greve iniciada na segunda-feira. O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, também disse que «o tempo da greve acabou» e que as partes se devem «sentar e negociar», garantindo ser desejo do Governo que a paralisação «termine o mais depressa possível».

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