Jovem desaparecida em Lisboa. Mãe suspeita que filha seja vítima de rede de pedofilia
Sofia Gil, de 15 anos, foi vista pela última vez no dia 22 de março. A família suspeita que a jovem esteja a ser vítima de uma rede de pedofilia.
Sofia Gil, de 15 anos, foi vista pela última vez há mais de 20 dias na Amadora, em Lisboa. A Polícia Judiciária está a investigar o caso e a família suspeita que a jovem esteja a ser vítima de uma rede de pedofilia.
A menor estava a viver no Algarve, mas esteve institucionalizada por ordem da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Cascais e terá feito anos poucos dias antes da alegada fuga. A jovem, que já tinha um historial problemático e propenso a fugas, aproveitou uma visita à família do padrasto, que reside na Amadora, para fugir na madrugada do dia 23 de março.
A mãe de Sofia, Rosa Laranjeira, alertou as autoridades dois dias antes do desaparecimento da filha, depois de encontrar conversas que a jovem mantinha com estranhos. «A Sofia falava com homens e chegou a enviar uma fotografia dela», adiantou ao Correio da Manhã.
Sofia Gil já tinha fugido quatro vezes de casa
A menor já tinha fugido de casa quatro vezes e terá sido retirada à mãe e encaminhada para uma família de acolhimento. Depois foi viver para uma instituição.
Rosa Laranjeira conseguiu recuperar a custódia da filha e ter-se-à mudado para o Algarve para reintegrar a jovem. No entanto, o comportamento de Sofia continuou a ser problemático e há cerca de um ano a mãe da jovem alertou o Tribunal de Família e Menores. As roupas de marca e a posse de telemóveis de marca terão levantado suspeita a Rosa Laranjeira.
Segundo o advogado da família, Gameiro Fernandes, a mãe tinha feito «um pedido de internamento compulsivo» ao Tribunal de Família e Menores. Dois dias antes do desaparecimento, a progenitora foi à PJ alertar para indícios, que tinha encontrado no telemóvel da menor, de que a filha estava a ser vítima de uma rede de pedofilia.
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