Foi aos 38 anos que Kirsty Brydges, uma inglesa atualmente com 50 anos, foi diagnosticada com asma. Seguiram-se oito anos a usar inaladores que tinham como missão ajudar no alívio dos sintomas com que lidava. Até que, passado todo esse tempo, os médicos chegaram à conclusão de que sofria na realidade de refluxo gastroesofágico.

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Esta é uma condição em que os ácidos produzidos no estômago não seguem o habitual fluxo da digestão. Acabando assim por regressar ao esófago. Sendo que os principais sintomas passam por azia, ardor na garganta, má digestão, dor no peito e arrotos frequentes. Com Kristy, bem como com outros pacientes, o ácido estomacal subia mais do que o normal, espalhando-se pelas vias aéreas. O que se traduz numa irritação dos pulmões e dificuldades respiratórias.

“Estava constantemente ofegante e a tossir. Sentia-me péssima”

Em conversa com o Daily Mail, a inglesa revela que o problema começou em 2008. Altura em que teve sintomas em tudo parecidos com uma constipação. Só que estes teimavam em não passar. “Estava constantemente ofegante e a tossir. Sentia-me péssima”, recorda. Passados dois anos, um exame mostrou que tinha um pico de fluxo “muito bom”. O que significava que não era asmática. Só que, ainda assim, mantiveram o tratamento para a falta de ar. Foram necessários mais seis anos para perceber, através de um exame, que tinha uma inflamação crónica. Passou a ser tratada para o alívio dos sintomas de refluxo e ficou muito melhor.

Texto: Bruno Seruca

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