Os oito meninos já resgatados nas grutas de Tham Luang, em Chiang Rai, no norte da Tailândia, estão visivelmente bem saúde. No entanto, as crianças podem ter contraído doenças ou infeções silenciosas por terem estado vários dias dentro da caverna. Por isso, não poderão estabelecer contacto físico com outras pessoas nos próximos dias, estando em quarentena.

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Algumas das doenças que pode estar entre as preocupações dos médicos e especialistas são leptospirose, histoplasmose e o vírus da raiva. A primeira está relacionada com os problemas de insuficiência renal. A segunda, devido à água consumida na gruta que contém fezes de animais, resulta de um fungo que pode invadir as vias respiratórias, podendo até ficar nos pulmões. Já a terceira patologia pode estar associada aos morcegos que habitam nas grutas, um local fechado.

Enquanto são desenhados vários cenários à saúde das crianças, aguarda-se pelos resultados das análises ao sangue daquelas que estão resgatadas. No entanto, há outro inconveniente.

O reencontro com as famílias ainda não aconteceu

Os oito dos 12 menores que já saíram da gruta ainda não foram identificados pelas autoridades. Os pais das crianças continuam junto da gruta de Tham Luang e recorreram às redes sociais e aos meios de comunicação social para saber como estão as crianças. Não são conhecidos os nomes de quem permanece na gruta e de quem já se encontra no hospital, conta o jornal britânico The Guardian.

O hospital não permite a entrada de visitantes. Estão previstas visitas através de um vidro, mas nada confirmado pois é conhecido que os jovens estão com grandes fraquezas no sistema imunitário.

Fala-se que a primeira criança resgatada é Mongkhol Boonpian, de 14 anos, mas a própria mãe não obteve qualquer confirmação.

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