Tempestade tropical a caminho de Moçambique

Serviços meteorológicos prevêem a chegada da tempestade tropical ao norte de Moçambique na quinta-feira.

Tempestade tropical a caminho de Moçambique

Uma tempestade tropical em formação no oceano Índico poderá chegar nos próximos dias ao norte de Moçambique, alertou esta segunda-feira, 22 de abril, o Instituto de Meteorologia do país.

«Formou-se um sistema de baixas pressões a norte de Madagáscar e as projeções indicam que poderá atravessar o Canal de Moçambique a partir de terça-feira», lê-se em comunicado.

A depressão atmosférica poderá chegar à fase de «tempestade tropical severa ao aproximar-se da costa norte de Moçambique, nos próximos dias, afetando a região norte de Cabo Delgado e o sul da Tanzânia», conclui.

Serviços meteorológicos na Internet prevêem a chegada de uma tempestade tropical ao norte de Moçambique na quinta-feira, com ventos fortes e chuva torrencial.

Oferta de sementes e comida tenta prevenir fome em Moçambique

O primeiro lote que continha 180 toneladas de sementes de milho e feijão, além de mais de 500 toneladas de arroz, feijão e óleo alimentar, foi distribuído pelos camponeses em aldeias dos distritos de Nhamatanda e Búzi (Sofala) e Sussundenga e Macate (Manica), para evitar a fome.

Segundo as autoridades, o objetivo é prevenir a insegurança alimentar e recaídas, bem como venda de outras doações ou poupanças nos cuidados de saúde. «O ciclone Idai destruiu praticamente todas as culturas na fase de colheita» disse à Lusa Olman Serrano, representante da FAO em Moçambique, sustentando que a distribuição simultânea de sementes e comida «vai permitir que se evite perder a semente por causa da fome».

Caso não fossem distribuídos alimentos, «as famílias podiam confecionar as sementes para se alimentar, o que não seria saudável». O responsável disse que os ‘kits’ distribuídos – sementes de ciclo curto, duas enxadas e uma catana – vão permitir que os camponeses recomecem o ciclo agrário, com a segunda época da agricultura de sequeiro, que inicia em abril.

Cada ‘kit’ permite que um camponês produza meio hectare de milho e um hectare de feijão, sendo desafiado a colher 600 quilogramas de milho e 150 quilogramas de feijão, respetivamente, o suficiente para assegurar alimentos por seis meses, até à principal época agrícola, que arranca em outubro.

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