Theresa Knorr, a pior mãe do mundo que torturou e matou os filhos
Theresa Knorr casou-se aos 16 anos e aos 17 já era mãe. Matou o marido após este ter ameaçado deixá-la. Além disso, torturou – das formas mais cruéis possíveis e imaginárias – e matou vários filhos.
Theresa Knorr, nascida no ano de 1946 , em Sacramento, na Califórnia, foi a filha mais nova do casal James e Swannie Cross. Ambos os pais tinham um trabalho estável, tendo conseguido prosperar bastante financeiramente ao longo da década de 40. No entanto, os problemas na família tiveram início em 1950, quando James foi diagnosticado com Parkinson e forçado a deixar o emprego, entrando em depressão e tornando-se abusivo para com os quatro filhos. Em março de 1961, Swannie entrou em paragem cardíaca e morreu nos braços de Theresa a caminho de uma loja local. Theresa, muito ligada à mãe, começou a desenvolver sintomas depressivos. James teve de vender a casa onde a família morava para fazer face aos problemas financeiros que foram surgindo.
Theresa, que se sentia vulnerável e insegura, casou-se repentinamente, aos 16 anos, com Clifford Sanders, cinco anos mais velho. Tiveram o primeiro filho em 1963, e a partir disso, a relação com o marido foi ficando cada vez vez mais complicada. Até que, em 1964, Theresa – de 18 anos – matou Clifford, com um tiro de espingarda, quando este ameaçou sair de casa. Grávida do segundo filho, disse à polícia que o homicídio de Clifford tinha sido em legítima defesa e acabou por ser absolvida. Durante os anos seguintes, voltou a casar-se e separar-se mais duas vezes, tendo dado à luz mais quatro crianças: Susan, Sheila, Robert e Terry. Os problemas com a bebida agravaram-se e tornou-se cada vez mais violenta com os filhos. Castigava frequentemente os filhos, mantendo-os sentados no chão da cozinha durante horas. Se Se desobedecessem, eram punidos fisicamente, com murros e pontapés.
Theresa foi inovando nos métodos de tortura
Com a violência a ser cada vez mais recorrente, Therese foi inovando no que toca a métodos de tortura. Começou a deixar os filhos mais confinados, inclusive lançava facas de cozinha contra eles. No entanto, tudo começou a piorar verdadeiramente quando começou a ficar obcecada pela filha Susan. De forma inexplicável, passou a alimentar a ideia de que a jovem lhe rogava maldições para que ela engordasse desmedidamente. Foi então que Theresa passou a obrigar a menina a sentar-se diariamente na cozinha e a comer panelas cheias de macarrão com queijo.
Quando não suportou mais a tortura, Susan fugiu de casa para fazer queixa da mãe à polícia. Contudo, mesmo tendo relatado detalhadamente as histórias de violência, os agentes acreditarem em Theresa, quando esta lhes disse que a filha sofria de problemas mentais. Após esse episódio, quando voltou para casa, Susan sofreu como nunca antes tinha sofrido. A mãe obrigou todos os irmãos baterem-lhe com luvas de borracha, e aqueles que não a agredissem com força ‘suficiente’, eram obrigados a bater-lhe novamente.
Susan foi baleada pela própria mãe
Mais tarde, Susan descobriria que a tortura de que era alvo fora responsável pelo desenvolvimento de um tumor nos ovários e múltiplas hemorragias internas. Para evitar que a filha fugisse, Theresa algemou-a à cama durante vários dias. Quando acreditou que a jovem tinha aprendido a lição e não iria tentar fugir, retirou-lhe as algemas e perguntou-lhe se era responsável pelo seu aumento de peso. Quando Susan respondeu que não, pegou uma pistola e disparou contra a filha.
Durante vários dias foram as irmãs da menina que lhe foram tratando do ferimento. A bala permanecia alojada nas costas e a menina, que já não suportava mais as torturas diárias, implorava à mãe para que a deixasse sair de casa. Surpreendentemente, Theresa deixou-a ir embora, mas com uma condição. A bala tinha de ser retirada do corpo. E, assim como dito, foi feito. Robert, um dos irmãos, ficou encarregado de fazer uma espécie de cirurgia para retirar o projétil. Theresa drogou e alcoolizou Susan o máximo que conseguiu para realizar a agonizante operação. Robert, seguindo as ordens da mãe, conseguiu remover a bala, mas Susan ficou em profunda agonia devido aos cortes. Nos dias seguintes, a menina desenvolveu uma infecção muito grave. Os olhos estavam amarelados e perdeu totalmente o controlo do intestino.
Theresa obrigou a filha Sheila a prostituir-se
Theresa, impiedosa, só conseguiu pensar numa solução para o problema da garota. Em julho de 1984, colocou os filhos no carro, junto de Susan e dirigiu-se até Square Creek Bridge. Aí, pegou na menina – extremamente débil – e atirou-a para uma margem e encharcou-a de gasolina e incendiou-a. Após a morte de Susan, Theresa passou a prostituir a filha Sheila, então com 20 anos, para ter dinheiro para as despesas da família. A filha ficou horrorizada com a ideia, mas não teve coragem de desobedecer à mãe. Inicialmente, Theresa estava satisfeita com a ideia de prostituir a filha, mas algum tempo depois começou a acusá-la de estar grávida e de ter sido infectada com alguma doença venérea.
Assim, Sheila foi espancada, amarrada, amordaçada e presa dentro de um armário quente, sem ar e sem comida. Três dias depois, em 21 de junho de 1985, o corpo foi retirado do móvel, em elevado estado de decomposição. Assim que se livrou do corpo, nas montanhas, Theresa passou a ficar paranóica com tudo que tinha acontecido. Tinha receio de ter deixado provas que a incriminassem. Em 29 de setembro de 1985, incendiou a casa da família. A partir daí, a família desfez-se e Theresa foi abandonada por todos os filhos.
Somente 11 anos após a morte de Susan, Terry, uma das irmãs, resolveu denunciar a mãe à polícia e confessar todos os relatos de tortura dos filhos. Theresa Knorr foi presa e inicialmente condenada à morte. No entanto, por se ter confessado como culpada, teve a sentença alterada para prisão perpétua. Hoje, aos 78 anos, tem a possibilidade de fazer um pedido de liberdade condicional. O último pedido – feito em 2019 – foi recusado. Em 2024 poderá fazer novo pedido.
Fotos: Reprodução Twitter @CrimesReais
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