A leitura da sentença do julgamento em que Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados em coautoria da morte de Luís Grilo, marido da arguida, estava marcada para esta sexta-feira, 10 de janeiro, no Tribunal de Loures, mas foi adiada. Em causa estão uma alteração não substancial dos factos que constam na acusação e o pedido de 15 dias feito pelas defesas dos arguidos para se pronunciarem. Desconhece-se para já uma nova data para a leitura da sentença.

LEIA DEPOIS

Advogada da viúva: “É uma nova esperança”

Tribunal rejeita presença de filho de Luís e Rosa Grilo

A sessão iniciou-se às 15h35 e durou pouco mais de dez minutos. Antes de pronunciar o adiamento da sessão, a juíza presidente, Ana Clara Batista, rejeitou o pedido de Júlia Grilo, irmã do triatleta, que pretendia que o filho da arguida e da vítima assistisse à leitura do acórdão. O Tribunal indeferiu o requerimento por se tratar de um menor e por considerar «ser suscetível de causar grave dano na dignidade» do jovem, de 14 anos.

Advogada da arguida considera adiamento da sentença «uma nova esperança»

À porta do tribunal, Tânia Reis , a advogada de Rosa Grilo, afirmou que este novo adiamento é «uma nova esperança». «Aqui tudo é expectável da nossa parte, tanto uma absolvição como uma condenação», continuou. «Ainda não tive oportunidade de ver todo o teor da alteração que está aqui subjacente , que ainda são alguns factos, teremos que analisar (…) e ver se devemos ou não requerer provas suplementares.» Caso se concretize este cenário, terão de haver novamente alegações.

Defesa de António Joaquim confiante na absolvição do arguido

António Joaquim, à saída, não quis prestar declarações. Já o advogado de António Joaquim, Ricardo Serrano Vieira, diz que se mantém confiante na absolvição do arguido.

Texto: Jéssica dos Santos; Fotos: Tito Calado

LEIA MAIS

António Joaquim recorda vida na prisão: «É angustiante olhar para uma porta que não tem puxador»

Siga a Impala no Instagram