Tripulantes de veleiro com uma tonelada de cocaína ficam em prisão preventiva na Madeira
Os três tripulantes do veleiro intercetado a sul da ilha da Madeira com mais de uma tonelada de cocaína a bordo vão aguardar julgamento em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional do Funchal, indicou hoje a Comarca da Madeira.
Os três tripulantes do veleiro intercetado a sul da ilha da Madeira com mais de uma tonelada de cocaína a bordo vão aguardar julgamento em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional do Funchal, indicou hoje a Comarca da Madeira. Os tripulantes, dois homens e uma mulher, de nacionalidade russa, com idades entre os 25 e os 30 anos, foram ouvidos pelo juiz de turno no Tribunal de Santa Cruz, zona leste da Madeira, depois de terem desembarcado sexta-feira na capital madeirense.
O juiz presidente da Comarca da Madeira, Filipe Câmara, disse à agência Lusa que os três russos foram indiciados pela prática do crime de tráfico de estupefacientes agravado e a medida de coação aplicada foi a prisão preventiva. Os suspeitos foram intercetados em alto mar, no âmbito da operação “Tempestade”, e chegaram ao porto do Funchal na manhã de sexta-feira a bordo de um navio da Marinha Portuguesa.
A direção nacional da Polícia Judiciária (PJ) informou na quinta-feira, em comunicado, que a operação de combate ao tráfico internacional de estupefacientes decorreu em articulação com a Marinha e a Força Aérea. No veleiro, chamado TAEPING UURAS, viajavam dois homens e uma mulher, “sobre os quais recaem fortes suspeitas da prática do crime de tráfico ilícito de estupefacientes”. No interior, foram encontradas “mais de 50 embalagens de cocaína com um peso total estimado superior a uma tonelada”, segundo a PJ.
A PJ acrescentou que o veleiro acabou “por se afundar” devido às condições meteorológicas adversas e apenas uma parte da cocaína foi recuperada.
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