Ucrânia: Kiev diz que morreram 153 crianças desde início da invasão
As autoridades judiciais da Ucrânia avançaram hoje que 153 crianças morreram e 245 ficaram feridas na sequência da invasão russa do país, que se iniciou no dia 24 de fevereiro.
Ucrânia diz que morreram 153 crianças desde início da invasão russa. “Quase 400 crianças foram afetadas (diretamente) na Ucrânia desde o começo da agressão armada da Federação da Rússia, entre os quais 153 foram ‘assassinadas’ e 245 ficaram feridas”, disse a Procuradoria Geral da Ucrânia numa mensagem difundida hoje pela rede social Telegram, citada pela agência Ukronform de Kiev.
Ucrânia: Um morto e quatro feridos em bombardeamento a caravana humanitária
Pelo menos uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas num bombardeamento russo a uma caravana humanitária a caminho da cidade ucraniana de Chernigiv, revelou a provedora de Justiça da Ucrânia, Lyudmyla Denisova.
Segundo a mesma fonte, a maior parte das crianças residiam nas regiões de Kiev, na autoproclamada república de Donetsk e na cidade de Karkov no noroeste e nas regiões norte da Ucrânia particularmente atingidas pelos bombardeamentos russos. A Procuradoria refere que ainda está a recolher dados sobre a situação relacionada com crianças na cidade portuária de Mariupol, no sul do país cercada pelas forças russas.
A mesma fonte acusa ainda a Rússia de ter provocado a destruição de 859 estabelecimentos de ensino em todo o país. A Procuradoria tem publicado diariamente nas redes sociais os números relativos à morte ou ferimentos das crianças ucranianas.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.232 civis, incluindo 112 crianças, e feriu 1.935, entre os quais 149 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior. A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos. A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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