Usam pau com moca na extremidade para matar Luís Giovani
O cabo-verdiano de 21 anos morreu no hospital dez dias após as agressões.
Luís Giovani foi atacado na madrugada de 21 de dezembro de 2019 depois de ser rodeado por sete homens. O jovem estudante foi agredido na cabeça com murros e pontapés. De acordo com o Correio da Manhã, os agressores usaram paus, um deles com uma moca na extremidade, uma soqueira e a parte metálica de um cinto para agredir Giovani.
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O cabo-verdiano de 21 anos morreu no hospital dez dias após as agressões. Agora, o Ministério Público de Bragança acusa sete homens, com idades entre os 22 e 35 anos, de homicídio qualificado agravado. Os suspeitos estão ainda acusados de três tentativas de homicídio relativas a agressões sofridas por amigos de Luís Giovani. Dois arguidos respondem também por detenção de arma proibida.
Ministério Público diz que «propósito dos arguidos» era matar
Na base do desentendimento, segundo a acusação, estará o facto de os arguidos “suporem que estes jovens estavam a assediar as suas namoradas, o que deu origem a uma escaramuça sanada pelos encarregados da segurança do dito estabelecimento”. A versão do Ministério Público prossegue indicando que, já no exterior, os quatro jovens cabo-verdianos “se dirigiram de novo ao referido indivíduo e à sua namorada, com estes se travando de razões, o que motivou que ao local acorressem quatro dos arguidos, que se envolveram com os jovens em agressões recíprocas”.
Mais indiciou o Ministério Público que “pretendendo evitar as agressões, os quatro jovens fugiram do local a correr, vindo a ser intercetados por um outro arguido que lhes desferiu várias pancadas com uma moca numa das extremidades”. De acordo com a acusação, “entretanto chegaram ao local aqueles quatro arguidos e ainda outros dois, um destes munido de uma soqueira metálica, tendo então, os sete, atuado concertadamente, agredindo os quatro jovens com pontapés, murros e pancadas desferidas com paus e com a soqueira”.
O Ministério Público apurou que três dos jovens cabo-verdianos fugiram, “mas um deles (Giovani) foi rodeado pelos sete arguidos, sendo então agredido por todos, nomeadamente na cabeça, com mais murros e pontapés, pancadas com paus, a parte metálica de um cinto e uma soqueira, acabando prostrado no chão”. O Ministério Público entende que “este jovem veio a sofrer lesões derivadas destas agressões que lhe provocaram a morte, ocorrida dez dias mais tarde” e que “era propósito dos arguidos que sucedesse o mesmo aos outros três, o que só não veio a acontecer por razões alheias à sua vontade”.
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