Richard Terrell, de 74 anos, foi hospitalizado após perceber que tinha a pele a cair como resultado de uma severa erupção cutânea. Tudo aconteceu após lhe ter sido administrada a vacina da Janssen. O homem foi inoculado no dia 6 de março e começou a apresentar sintomas quatro dias depois. Tal como escreve o The Sun, primeiramente sentiu um “desconforto” na axila, mas a erupção cutânea rapidamente se espalhou pelo corpo.

Como consequência, o corpo inchou e a pele ficou com um tom vermelho brilhante. “Tudo aconteceu de forma muito rápida. A minha pele estava a cair”, começa por explicar. “Comecei a sentir um pequeno desconforto na axila e, alguns dias depois, comecei a ter uma erupção na pele. Dava muita comichão. Depois disso, comecei a inchar e a minha pele ficou vermelha”, diz ainda.

Análises confirmam que vacina foi responsável pela reação

Após a extrema reação alérgica, o idoso foi consultado por um dermatologista. No entanto, dada a severidade da situação, acabou por ser encaminhado para as urgências. Richard revela que os seus membros ficaram irreconhecíveis. Simultaneamente sentia “picadas, ardor e comichão”. “Sempre que dobrava os braços ou as pernas, era extremamente doloroso porque a pele roçava”, diz.

Depois de cinco dias internado, acabou por ter alta e continuar a recuperação em casa. Explica que continua muito fraco e vai demorar a recuperar. Apesar de tudo, mostra-se grato por ter recebido a vacina. Fnu Nutan, dermatologista que tratou Richard, confirmou que a erupção foi causada pela inoculação. Foi feita uma biópsia que concluiu que a reação está relacionada com a composição genética [o paciente] e com o tipo de vacina. “Excluímos todas as infeções virais, excluímos a própria covid-19″, disse. “Verificámos se os rins e o fígado estavam bem e, finalmente, chegamos à conclusão de que a causa era a vacina que tinha recebido”.

Nutan advertiu que a reação alérgica poderia ter sido fatal caso não tivesse sido tratada. “A pele é o maior órgão do corpo. Quando fica inflamada, perdemos muitos líquidos e eletrólitos“. Ainda assim alerta que é extremamente raro encontrar reações tão severas, “Se olharmos para o risco de reação adversa para a vacina, este é muito, muito baixo“, enfatizou.

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