Valentina esbofeteada pela madrasta depois de o pai tê-la espancado
Madrasta de Valentina esbofeteou-a depois de o pai, Sandro, a ter espancado, em Atouguia da Baleia, Peniche. Foi também Márcia quem agarrou a criança de 9 até ela ter perdido o sentidos. Carregou-a até uma cadeira, na cozinha, onde a sentou. Valentina estava intermitentemente consciente e inconsciente, depois de uma «pancada na cabeça com muita […]
Madrasta de Valentina esbofeteou-a depois de o pai, Sandro, a ter espancado, em Atouguia da Baleia, Peniche. Foi também Márcia quem agarrou a criança de 9 até ela ter perdido o sentidos. Carregou-a até uma cadeira, na cozinha, onde a sentou. Valentina estava intermitentemente consciente e inconsciente, depois de uma «pancada na cabeça com muita força» dada pelo pai. Foi isso que, de acordo com a investigação, provocou na menina uma hemorragia interna. Márcia, acusa o Ministério Público, não socorreu a enteada e, ajudada pelo marido, deitou a criança no sofá, onde Valentina ficou, abandonada, até morrer, dez horas depois.
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Terá sido o filho de Márcia, de 13 anos, quem primeiro constatou a morte da irmã. O Ministério Público não distingue culpas e, por essa razão, imputa o crime de homicídio qualificado a ambos – madrasta e pai da menina. O casal poderá ser condenado a pena máxima, 25 anos de prisão. As agressões fatais deram-se em 6 de maio das 09h00 em diante. Valentina morreu perto do início da noite. Sandro, de 33 anos, responde ainda por violência doméstica, por ter espancado a filha dias antes, em 1 de maio. O casal é igualmente acusado de profanação de cadáver e de simulação de crime.
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Julgamento de pai e madrasta de Valentina no início do próximo ano
Valentina vivia com o pai e a madrasta, de 39 anos, desde 15 de março. Além de bofetadas, as agressões mais graves foram perpetradas pelo pai e deixaram lesões no corpo da criança. A autópsia permitiu aliás encontrar o contorno de um chinelo com que amenina foi espancada. Foi também esmurrada e sufocada. A acusação, deduzida nesta segunda-feira, 9 de novembro, foi comunicada já aos arguidos, presos preventivamente, que têm 20 dias para requerer abertura de instrução. O julgamento está agendado para os primeiros dias de 2021.
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