Vinte casos de varíola dos macacos detetados em Portugal
Em comunicado, a Direção-Geral de Saúde confirma a deteção de 20 casos de Monkeypox, a varíola dos macacos, doença “transmissível através de contacto com animais”.
Foram identificados, neste mês de maio, mais de 20 casos suspeitos de infeção pelo vírus Monkeypox – a varíola dos macacos –, todos na região de Lisboa e Vale do Tejo, “cinco dos quais já confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge”, nesta quarta-feira, 18 de maio, de acordo com o comunicado da DGS. Os casos, na maioria jovens, e todos do sexo masculino, “estão estáveis, apresentando lesões ulcerativas”.
O que é a varíola dos macacos?
A Direção-Geral da Saúde identificou o alerta e centraliza, nesta fase, “todas as ações de deteção, avaliação, gestão e comunicação de risco relacionadas com estes casos”, através do Centro de Emergências em Saúde Pública (CESP). O vírus Monkeypox é do género Ortopoxvírus e a doença é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados. A doença é rara e, habitualmente, “não se dissemina facilmente entre os seres humanos”.
A DGS “já comunicou ontem o alerta aos profissionais de saúde”, nomeadamente “aos médicos e aos enfermeiros”, com o objetivo de “identificarem eventuais casos suspeitos e de os notificarem”. Os indivíduos que apresentem lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, por vezes acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, “devem procurar aconselhamento clínico”.
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Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá “abster-se de contactos físicos diretos”. “A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas”. O Reino Unido reportou casos semelhantes de lesões ulcerativas, com a confirmação de infeção por vírus Monkeypox. A DGS está “a acompanhar a situação a nível nacional” em “articulação com as instituições europeias”.
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