Uma mulher, de 37 anos, foi condenada a dez anos de prisão pelo Tribunal de Angra do Heroísmo, Açores, por ter dado a filha menor, durante cerca de dois anos, a um homem, enfermeiro e antigo comandante dos bombeiros, para que este a violasse. Em troca, apurou o tribunal, recebeu pelo menos 20 mil euros.

O autor dos abusos foi condenado a nove anos e meio de prisão. A arguida foi considerada culpada de um crime agravado de lenocínio de menores. Já o homem, de 62 anos, foi punido por recurso à prostituição de menores. Ambos foram acusados de pelo menos 200 crimes, correspondentes ao número de violações sofridas pela vítima. Acabaram condenados por 76 situações, transformadas num crime agravado.

Mãe entrou no telemóvel da vítima e enviou mensagens provocantes

Os abusos terão durado cerca de dois anos (entre 2015 e 2017) e começaram quando a vítima tinha apenas 14 anos. Foi a mãe a pegar no telemóvel da criança e, fazendo passar-se pela menor, enviou mensagens provocadoras para a página de Facebook do antigo comandante de bombeiros. O também enfermeiro que já conhecia a mulher, acabou por, a troco do pagamento de 10 mil euros, consumar as violações.

Foi já aos 16 anos que a menor denunciou às autoridades os abusos, levando à detenção da mãe e do predador sexual. A jovem tem hoje 20 anos e vive sozinha. Os arguidos estão em liberdade, à espera do trânsito em julgamento das penas. Estão ambos proibidos, durante 10 anos, de contactar com menores.

LEIA AINDA

Militar da GNR agride enteada menor durante 11 anos
A arguida chegou a esfregar as cuecas sujas da na cara da menina. Apesar de tudo, continua a exercer funções na GNR. (… continue a ler aqui)

Siga a Impala no Instagram