Aumentou a violência contra médicos e enfermeiros
Só no primeiro semestre deste ano, foram registados 637 novos casos. Mais 198 que no mesmo período em 2018.
Os casos de violência contra profissionais de saúde aumentaram nos últimos anos. Segundos os dados da Direção Geral de Saúde, citados pelo Público, em 2015 foram reportados 582 queixas e no ano passado 953. Só no primeiro semestre deste ano, foram registados 637 novos casos. Mais 198 que no mesmo período em 2018.
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Violência nos hospitais | A maioria das vítimas são enfermeiros
Na origem das queixas estão casos de assédio moral e violência verbal e física ocorridos em hospital e centros de saúde. Mais de metade das vítimas são enfermeiros, 27% são médicos e 12% são assistentes técnicos. Quanto aos agressores, são na sua maioria os próprios doentes, sendo que 21% são familiares e acompanhantes.
A Direção Geral de Saúde tem, desde 2006, um Sistema Nacional de Notificação de Incidentes, no qual já foram registados mais de 7 mil queixas. A DGS acredita que os casos de violência possam ser superiores ao indicado pelas estatísticas, segundo o Público. «A violência tem duas coisas que a caracterizam: o silêncio e a invisibilidade», explicou o psiquiatra João Redondo à publicação.
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