Zippy lança coleção sem género e é alvo de críticas
A marca lançou uma coleção sem género que está a gerar polémica. Há quem acredite que a Zippy se está a associar à ideologia LGBT, e que esta linha de roupa é um «atentado às crianças».
A Zippy lançou uma coleção – ‘Happy’ – sem género, no início de março, que está a gerar polémica. Entre elogios à linha da marca, há quem também considere que se trata de uma «campanha LGBT». E até já foi criado um hashtag – #DeixemAsCriançasEmPaz – utilizado na maioria dos comentários negativos.
São muitos os utilizadores que asseguram, nas redes sociais, não voltar a comprar roupa da marca. «Adeus Zippy e restantes marcas do grupo, deviam ter vergonha e mais discernimento» e «Zippy nunca mais» são alguns dos comentários que se podem ler no Facebook.
Por outro lado, também há quem aplaude a iniciativa da marca. «Parabéns Zippy! A maldade está nos olhos de quem a vê… Se mostrarmos uma peça de roupa a uma criança, para ela vai ser o que é na realidade, vai ser meramente um casaco, uma blusa… nada mais… Continuem com o excelente trabalho», escreve uma cibernauta.
Perante a polémica instaurada em torno da coleção, a marca respondeu que «a coleção Happy não tem qualquer associação a ideologias ou movimentos, sejam eles quais forem». Trata-se de «uma coleção cápsula com peças unissexo, que podem ser usadas tanto por meninos como por meninas, e que materializa o espírito prático e funcional da Zippy».
Com esta linha de peças para crianças, a Zippy pretende «ajudar os pais na hora de vestir as suas crianças, dando-lhes opções versáteis e que podem ser passadas de irmãos para irmãs, de primas para primos, e vice-versa».
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