Presidente da Raríssimas reage às acusações e é imediatamente atacada
«Todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada» diz Paula Brito e Costa.
A reportagem da TVI deu a conhecer a gestão de Paula Brito e Costa, presidente da associação Raríssimas. Ana Leal, jornalista da TVI, deu a conhecer o elevado ordenado da presidente bem como do marido e filho de Paula Brito e Costa, igualmente funcionários da Raríssimas. A peça conta ainda com testemunhos de antigos funcionários da associação e dá a conhecer vídeos de diversas reuniões.
Leia mais: Indignação contra presidente da Raríssimas: «Esta mulher deveria acabar os dias na prisão»
Na reportagem é possível ver Paula Brito e Costa recusar dar uma entrevista a Ana Leal. Com a jornalista a referir que foi algo que aconteceu em duas ocasiões. Um dos assessores da presidente ainda ofende a jornalista, chamando «pulha» a Ana Leal. Agora, surge a reação de Paula Brito e Costa, que utilizou a página de Facebook da Raríssimas para publicar um extenso comunicado. Onde faz a sua defesa em relação às acusações. Fique a conhecer alguns dos argumentos utilizados:
«Todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada»;
«Toda a documentação, designadamente despesas efetuadas pela Presidente da Raríssimas em deslocações e em representação da Instituição, está registada contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direção»;
«Os valores dos vencimentos apresentados na peça televisiva foram artificialmente inflacionados. A Raríssimas tem por base a tabela salarial definida pela CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social) para a definição dos vencimentos dos seus colaboradores»;
«Para o exercício da função de representação institucional da Instituição, é essencial uma imagem adequada da sua representante»;
«Esta reportagem integra diversas gravações áudio e vídeo de reuniões internas ocorridas há meses, o que demonstra que houve um trabalho planeado de ex-colaboradores enquanto ao serviço da Instituição. As gravações não transmitem a realidade dos factos, mas antes são descontextualizadas e foram obtidas de forma ilícita, sem autorização dos intervenientes como previsto na regulamentação referente à recolha de imagem»;
«Assistimos assim a um estilo de jornalismo de emboscada baseado em informações manipuladas, ao serviço de interesses obscuros e sem qualquer motivação de conhecer a verdade»;
«Importante ainda lamentar a inconsequência da decisão da TVI em permitir a transmissão de uma reportagem de televisão sem qualquer oportunidade de contraditório, onde são captadas imagens sem a autorização dos presentes, contrariando assim os mais fundamentais princípios éticos do jornalismo»;
«A Direção da Raríssimas emitirá nas próximas 48 horas o direito de resposta, na qual todas as questões levantadas pela reportagem merecerão um esclarecimento cabal e fundamentado».
Apesar de tentar fazer a sua defesa, o comunicado está a ser inundado como comentários que criticam Paula Brito e Costa. «Tenham vergonha na cara», «vergonhoso» e «que a justiça não seja meiga» são apenas alguns exemplos dos mais de 200 comentários deixados no comunicado.
Outras notícias em destaque
Siga a Impala no Instagram