À saída da reunião no Infarmed, o Presidente da República afirmou que há uma «evolução positiva» de todo o processo de combate à Covid-19, uma vez que «há uma redução da propagação do vírus». Em declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa volta a defender que «é preciso ganhar em abril o mês de maio».

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«Maio será de transição, incompatível com massas»

Questionado sobre a existência das celebrações do 13 de maio, em Fátima, o Chefe de Estado recusa essa possibilidade. Apesar de maio «ser o mês para o retomar o convívio com a realidade do vírus, não significa correr riscos», justificou. Para o Presidente, maio será «uma fase de transição é uma transição, incompatível com fenómenos de massas que significaria um risco muito elevado».

«Luz ao fundo do túnel existe e começa a ver-se»

O Chefe de Estado destaca ainda que «se abril correr até ao fim como esperamos, em maio os portugueses vão começar a habituar-se à ideia de conviverem socialmente com a realidade de um vírus que foi vencido naquilo que representava de um risco gravíssimo para a sociedade portuguesa, e passa a ser um dado da vida do dia-a-dia».

Marcelo fala num regresso com precaução, mas com «retoma progressiva da vida social e económica», reiterando ainda: «Se abril correr bem, isso fará com que maio comece a ser progressivamente diferente». O Presidente diz que a progressão favorável é «esperança» e que a «luz ao fundo do túnel que o primeiro-ministro falava, que não só existe, como começa a ver-se ao fundo do túnel».

Reunião a 28 de abril para decidir medidas de maio

Sobre o estado de emergência, o Presidente diz que «tudo se encaminha para uma renovação». Contudo, apesar de haver alterações esta renovação não prevê diminuir a «exigência de abril», mas irá «apontar para o que será a realidade em maio». Marcelo diz ainda que haverá uma nova reunião a 28 de abril para decidir as medidas que serão tomadas para o mês de maio.

Texto: Joana Ferreira

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