Primeiro-ministro do Canadá descarta “ameaça ativa” após ataque com nove mortos
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, descartou hoje que exista uma “ameaça ativa sobre os canadianos”, depois de, no sábado, um carro ter atropelado uma multidão em Vancouver, matando nove pessoas e ferindo mais de 20.

“Nove pessoas morreram e mais de 20 pessoas ficaram feridas no que a polícia de Vancouver descreve como um ataque por atropelamento com um carro”, disse Mark Carney, citado pelas agências internacionais, acrescentando que o Governo está convicto de que o homicida “atuou sozinho”.
O ataque aconteceu durante o último fim de semana da campanha eleitoral das eleições legislativas agendadas para segunda-feira.
Segundo a AFP, as autoridades policiais já excluíram a hipótese de terrorismo.
No sábado, pelas 20:00 locais (04:00 de hoje em Lisboa), na zona de Sunset on Fraser, ao volante de um jipe preto um homem, que foi depois detido no local, avançou a alta velocidade contra bancas de comida durante um festival que reúne a comunidade filipina de Vancouver, conhecido como Lapu Lapu, e que normalmente atrai grandes multidões.
O festival presta homenagem a um líder da luta anticolonialista do século XVI nas Filipinas.
O suspeito, de 30 anos, tem antecedentes policiais, segundo informou a polícia numa conferência de imprensa após o incidente.
O jornal Vancouver Sun, citado pela agência EFE, refere que o suspeito tem problemas de saúde mental e que quando estava a ser interrogado pediu “desculpa” às pessoas que assistiam à cena, tendo-lhes pedido para não filmarem a sua cara com os telemóveis.
O Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, já condenou “o terrível ataque” e manifestou profundo pesar às autoridades canadianas e aos familiares das vítimas.
IB (JCR/PMF) // ZO
By Impala News / Lusa
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