Raríssimas | Advogado de Paula Brito e Costa afirma: «Ninguém faz buscas sem uma justificação»

Pedro Cunha foi chamado à residência de Paula Brito e Costa e depois de reunido com a cliente prestou declarações aos jornalistas

Raríssimas | Advogado de Paula Brito e Costa afirma: «Ninguém faz buscas sem uma justificação»

Depois das buscas de PJ terem sido efetuadas na Raríssimas e em casa de Paula Brito e Costa, o advogado da ex-presidente da Raríssimas deu declarações aos jornalistas.

Paula Brito e Costa foi constituída arguida e é acusada de três crimes. Esta manhã, o advogado da arguida, Pedro Cunha, foi a casa da própria e quis manter o silêncio. Confrontado com a entrevista dada pela sua cliente à RTP, Pedro Cunha responde: «Fê-lo antes de eu ser advogado dela».

Pedro Cunha tentou dizer o mínimo possível afirmando que durante um processo como este há coisas que devem ser mantidas entre o advogado e a cliente.

«Para mim seria uma surpresa total outra coisa diferente do termo de identidade e residência», afirmou.

Sobre as buscas que foram efetuadas não só à Raríssimas como também à residência de Paula Brito e Costa e se há uma justificação para as mesmas, o advogado é peremptório: «Ninguém faz buscas sem uma justificação».

«Os esclarecimentos que forem prestados perante as autoridades e a documentação que estiver disponível será muito diferente e trará verdades diferentes daquelas que conhecemos.»

Paula Brito e Costa viu esta quarta-feira as suas funções serem suspensas, depois de um protesto dos funcionários, por «ilícito laboral».

O voto de silêncio

Logo no início das declarações, Pedro Cunha, assumiu a posição de que iria comentar muito pouco sobre o caso. «Porque é normal neste tipo de processos», explicou o advogado.

O pedido de suspensão afeta apenas Paula Brito e Costa sendo que tanto o marido como o filho não tiveram esse mesmo pedido. Pedro Cunha disse aos jornalistas que desconhecia se Nelson Costa e Cesar Brito e Costa se mantinham em algum tipo de funções.

Os três crimes de que é acusada

Até ao momento, a ex-presidente da Raríssimas é a única arguida e é acusada dos crimes de peculato, falsificação de documentos e recebimento indevido de vantagem.

Neste momento a cliente de Pedro Cunha está com o termo de identidade e residência.

Fotos: D.R.

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