Raríssimas | Paula Brito e Costa é constituída arguida

A ex-presidente da associação Raríssimas, Paula Brito e Costa foi constituída arguida, após ter sido alvo de buscas por parte da PJ, durante esta manhã

Raríssimas | Paula Brito e Costa é constituída arguida

Paula Brito e Costa, ex-presidente da Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras, foi constituída arguida por suspeitas três crimes, nomeadamente, de recebimento indevido de vantagem, de peculato e de falsificação de documentos.

De momento, Paula Brito e Costa é a única arguida no processo e encontra-se sujeita a Termo de Identidade e Residência

As investigações e buscas, realizadas durante esta manhã, surgem na sequência de denúncias sobre a alegada má gestão da ex-presidente na associação, após a TVI ter exposto várias irregularidades na Raríssimas.

PJ faz buscas em casa de Paula Brito e Costa e na associação

O Ministério Público anunciou esta quinta-feira de manhã, dia 21 de dezembro que estão em curso cinco mandados de busca não domiciliária e um mandado de busca domiciliária em Lisboa, Queluz, Moita e Odivelas, na sequência do inquérito aberto sobre a Associação Raríssimas.

A Polícia Judiciária já realizou buscas em casa de Paula Brito e Costa e nas instalações da Raríssimas, no âmbito de um processo crime sobre a associação, durante a manhã desta quinta-feira.

De acordo com uma publicação revelada na página do website da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), as diligências estão a ser efectuadas pela PJ, que disponibilizou para executar esta tarefa 18 elementos acompanhados de dois magistrados do Ministério Público, nove técnicos da Unidade de Tecnologia e Informação da PJ e dois especialistas da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística da Polícia Judiciária.

Outro dos implicados neste processo é o antigo secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado, alegado amante da ex-presidente da Raríssimas. O gabinete do político é outro dos alvos das buscas desta manhã.

Esta quarta-feira, a direção da Raríssimas suspendeu preventivamente Paula Brito e Costa por um período de 30 dias do cargo de directora-geral da Casa dos Marcos, justificando que a sua presença no local de trabalho «pode ser susceptível de perturbar» as averiguações do processo de inquérito interno que foi entretanto aberto.

Leia ainda: Quem é Nelson Costa, marido da presidente da Raríssimas?

 

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