Reclusa pede para deixar de ser companheira de cela da mulher que matou Gabriel Cruz
Ana Julia, a mulher que matou o menino de oito anos, Gabriel Cruz, está na prisão de Acebuche, na província de Almería, em Espanha.
Ana Julia, de 43 anos, a companheira do pai de Gabriel Cruz, confessou às autoridades ter assassinado o menino de 8 anos. Atualmente, a mulher natural da República Dominicana encontra-se na prisão de Acebuche, em Almería.
Na cadeia, Ana Julia partilhava a cela com outra reclusa que tinha sido apontada, pela própria prisão, como uma vigilante da alegada homicida. Esta companheira de cela tinha como função certificar-se de que Ana Julia não se magoava a si própria. Esta medida é bastante comum nas prisões espanholas, em casos deste género.
No entanto, a reclusa que partilhava a cela com Ana Julia renunciou ao pedido dos responsáveis prisionais, em vigiar a madrasta de Gabriel, após ter tido conhecimento de que tinham sido publicadas na imprensa informações que a podiam identificar.
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As autoridades aceitaram o pedido e decidiram implementar turnos entre várias reclusas, para garantir que Ana Julia permanece em segurança.
De acordo com órgãos de comunicação locais, a mulher que confessou ter matado Gabriel Cruz não foi bem recebida na prisão pelas outras reclusas. As prisioneiras terão desenhado nas paredes peixes, em honra de «pescaíto», uma das carinhosas alcunhas do menino de oito anos.
Gabriel Cruz foi encontrado na bagageira do carro de Ana Julia
Quando desapareceu, o menino de oito anos estava em casa da avó Cármen, em Las Hortichuelas, em Espanha. Filho de pais separados, era habitual passar dias em casa da avó paterna. Nessa manhã, brincou em casa dos primos. No dia seguinte era feriado e não tinha aulas.
Foi a casa da avó, onde almoçou, e voltou para junto dos primos, para mais uma tarde de brincadeira. A avó ficou a vê-lo à porta enquanto Gabriel percorreu cerca de 80 metros. Até casa dos primos faltariam uns 20, mas o menino nunca lá chegou.
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A família só deu pela sua falta cerca das 18h00, uma vez que a avó estava ciente que o neto se encontrava em casa dos primos, e vice-versa. O alerta às autoridades foi dado pelas 20h00.
A única pista que existia até se encontrar o corpo era uma camisola branca com o ADN de Gabriel, peça encontrada por Ana Júlia e pelo pai do menino.
Em Espanha há uma petição para que a assassina de Gabriel Cruz seja condenada a prisão perpétua.
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