Técnicas da Segurança Social julgadas por mentiras que levaram mãe a perder guarda das filhas

A decisão levou a mãe das meninas, Ana Maximiano, a fazer, no ano seguinte, uma greve de fome. Quase seis anos depois de duas crianças terem sido retiradas à mãe e entregues ao pai, já então investigado por violência doméstica e entretanto condenado a pena suspensa, começa o julgamento. As crianças, à data com dois e três anos, residem ainda hoje com o progenitor e a avó paterna, apesar de a mãe garantir que são maltratadas por estes familiares. Uma outra filha de Ana Maximiano (meia-irmã das meninas) que, em 2015, foi entregue ao pai no âmbito da mesma situação regressou, em 2019, a casa da mãe: a madrasta, com quem também morou até então, está a ser investigada pelo Ministério Público (MP) por presumivelmente a ter agredido e obrigado a dizer à polícia, falsamente, que a mãe lhe batera.

Técnicas da Segurança Social julgadas por mentiras que levaram mãe a perder guarda das filhas

Ana Maximiano ficou sem a guarda das filhas – co dois e três anos à data – em 2015. Passaram quase seis anos desde então e arranca esta semana, em Cascais, o julgamento de duas técnicas da Segurança Social suspeitas de terem mentido na decisão que levou à retirada da guarda das duas crianças. Anabela Vieira e Sandra Batista estão acusadas do crime de falsidade de depoimento e denegação de justiça ou prevaricação. Alegaram que a mulher tinha deixado a filha num café quando na realidade a menina foi deixada co uma conhecida da mãe enquanto esta foi buscar outra à escola. Esta mentira terá sido motivada por discussões que tinham tido com Ana Maximiano durante o processo de elaboração do ofício para o tribunal.

Menores ficaram com o pai

As crianças, à data com dois e três anos, residem ainda hoje com o progenitor e a avó paterna, apesar de a mãe garantir que são maltratadas por estes familiares. Uma outra filha de Ana Maximiano (meia-irmã das meninas) que, em 2015, foi entregue ao pai no âmbito da mesma situação regressou, em 2019, a casa da mãe: a madrasta, com quem também morou até então, está a ser investigada pelo Ministério Público (MP) por presumivelmente a ter agredido e obrigado a dizer à polícia, falsamente, que a mãe lhe batera.

O despacho de pronúncia de relação diz que não se tratou de um ato de vingança mas afirma que apresentaram “informações falsas”.

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