Teorias da Conspiração sobre o 11 de setembro: O que ainda está por explicar
Os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, e contra o Pentágono, em Washington marcaram e redefiniram o mundo. Contudo, passados 18 anos, ainda se questiona o que se passou naquele trágico dia.
No dia 11 de setembro de 2001, o grupo terrorista Al Qaeda foi o responsável pelos ataques ao World Tarde Center (Torres Gémeas), em Nova Iorque, e ao Pentágono, em Washington. Mas será que foi mesmo?
18 anos depois, os ataques que tiraram a vida a mais de três mil pessoas, que mudaram a ideia de segurança das nações e que traumatizaram o mundo, continuam a despoletar muitas dúvidas sobre o que realmente aconteceu. A verdade é que há medida que os anos vão passando, muitos recusam a explicação do ataque terrorista e vão surgindo cada vez mais teorias sobre o que se passou naquele fatídico dia.
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11 de setembro: A «versão oficial»
Com o objectivo de esclarecer todas as dúvidas, George W.Bush, o presidente dos Estados Unidos na altura, criou uma Comissão para investigar os acontecimentos relativos aos ataques. Alegadamente, foram apurados todos os contornos dos embates dos aviões às Torres Gémeas, ao Pentágono e também foi analisado o caso do do voo 93, no qual um grupo de passageiros decidiu opor-se à agenda do piloto terrorista, acabando por conseguir desviar a aeronave e despenhar o avião na Pensilvânia. No entanto, o relatório produzido por esta Comissão, divulgado em 2002, em nada apaziguo as dúvidas, antes pelo contrário. Incrédulos sobre o desconhecimento total dos ataques por parte do governo norte-americano, muitos foram os livros, documentários, blogs e vídeos que vieram refutar a versão dada pela administração de George W.Bush.
De acordo com um estudo realizado em 2016 pelo Huffington Post, 53% dos norte-americanos não acredita nas informações oficiais relativas ao 11/9 e concorda com teorias da conspiração.
George W. Bush o grande arquitecto dos atentados, bombas e aviões que eram mísseis:
Das centenas de histórias e versões em torno do 11/9, a grande maioria delas gira em torno de quem ordenou os ataques terroristas. Para muitos, o governo e respectivo presidente norte-americano na altura, George W. Bush, são os verdadeiros responsáveis. Estas teorias sustentam que o antigo líder americano utilizou os atentados para justificar uma restrição das liberdades individuais em nome da segurança nacional e internacional e para prosseguir com intervenções militares em países islâmicos. Para além do estabelecimento de um novo paradigma mundial, também há quem sustente que Bush lucrou também com os danos provocados, tendo em conta que o irmão do presidente, Marvin Bush fazia parte da administração que fez o seguro das Torres Gémeas.
OS ataques terroristas de 11 de setembro completam 18 anos nesta quarta feira #11desetembro pic.twitter.com/EUhTPmHeej
— @SwiftSpears (@Franigenuo1996) September 10, 2019
Em 2005, o documentário «Loose Change» tornou-se um fenómeno à escala global. Nesta análise aos ataques, o autor Dylan Avery colocou várias hipóteses alternativas à versão oficial que cativaram milhões de pessoas. No filme, também é reforçada a ideia de que os atentados não foram arquitectados por Bin Laden, mas sim, mais uma vez, pelo Governo norte-americano. De acordo com esta hipóteses, a queda das Torres Gémeas não foi uma consequência do embate de aviões e do incêndio que se seguiu. Os arranha céus caíram devido à explosão controlada de bombas, instaladas antes do ataque. Tendo em conta, a falta de destroços e a pequena dimensão do buraco do impacto, o documentário também garante que não houve nenhum avião a despenhar-se contra o Pentágono. Segundo esta teoria, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos foi atingida por um míssil. A mesma linha de pensamentos questiona o porquê de o avião ou míssil não ter sido abatido pelas forças militares norte-americanas antes de embater contra o Pentágono.
Sobre o voo 93, o documentário também afirma que o avião não caiu. Esta especulação diz que o voo foi evacuado e aterrou em segurança, em Cleveland. O que aconteceu aos passageiros? Ou foram assassinados ou receberam novas identidades.
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Ainda sobre o embate dos aviões, John Lear, um ex-piloto, lançou um livro também em 2005 que refere que é impossível dois Boeing 767 terem ido contra as Torres Gémeas a 796 e 943 quilómetros por hora.
«Truth Movement» foi um outro documentário que se opôs fortemente às informações divulgadas pelo Governo norte-americano. Esta força composta por arquitectos, engenheiros e outros peritos também defendeu que os edifícios no centro de Nova Iorque foram demolidos de forma controlada. Para estes especialistas, o calor gerado pelos fogos não é suficiente para destruir a estrutura de aço que erguia os edifícios.
Há ainda quem também defenda que os ataques foram protagonizados pelos serviços secretos israelitas e que mais de quatro mil judeus que trabalhavam nas Torres Gémeas não perderam a vida, porque foram avisados do atentado previamente. O secretismo em torno das caixas negras dos aviões e o facto de Bin Laden ter negado qualquer envolvimento nos ataques inicialmente, também reforçam muitas das desconfianças perante o que realmente aconteceu no 11/9.
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