Testemunha que iliba Eduardo Cabrita não viajava no carro
Despacho refere elemento do Corpo de Segurança da PSP como se fosse no veículo.
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Uma das testemunhas que iliba Eduardo Cabrita, ex-ministro da Administração Interna, da acusação de homicídio por negligência ao motorista que atropelou mortalmente um trabalhador na A6 não ia no carro, escreve o Jornal iNevitável. Segundo a publicação, o despacho da procuradora Catarina Silva refere o elemento do Corpo de Segurança da PSP como se fosse no veículo, mas a verdade é que não ia.
Segundo a publicação, a acusação confirma que no carro seguiam cinco pessoas, mas na realidade eram apenas quatro: o motorista Marco Pontes, a seu lado o oficial de ligação da GNR no Ministério da Administração Interna, Paulo Machado, e atrás Eduardo Cabrita e um dos seus assessores, David Rodrigues.
Presença no veículo iliba Cabrita de responsabilidades
A quinta testemunha referida no despacho, um elemento do Corpo de Segurança da PSP, ia, por ordem do agora ex-ministro, num outro veículo, fazendo-se acompanhar por mais dois colegas. Uma fonte da autoridade avançou ao mesmo jornal que este é o único elemento que tem legitimidade para “ligar ou desligar sinais de emergência” e que o facto de a acusação o ter colocado no carro iliba Eduardo Cabrita de responsabilidades no acidente que vitimou trabalhador.
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