Tony Carreira Indignado com Ministério Público: “Como é que queria ilibar uma pessoa bêbada?”

Tony Carreira não escondeu a frustração à saída do Tribunal de Santarém.

Os arguidos foram todos condenados a penas suspenas. Ivo Lucas foi condenado a dois anos e quatro meses de pena suspensa, Paulo Neves a três anos e quatro meses, também de pena suspensa. Cristina Branco foi condenada a um ano e quatro meses de pena suspensa. Já Tiago Pacheco tem de pagar uma multa 1071 euros.

“Na vida real toda a gente vai para casa e está tudo certo. Não era nada disso que eu pretendia e que Deus lhes dê muita sorte e os abeneçoe. Na vida real todos aqui seguiram uma tática de advogado, a carta da amnésia. Ninguém se lembra de nada mas dentro dessa amnésia toda a gente se lembra daquilo que dá jeito. Não custava nada dizer-me a verdade que era isso que eu procurava”, começou por dizer Tony Carreira.

Tony Carreira não esquece Ivo Lucas

“Na vida real também há outo facto: não entendo como é que o Ministério Público que queria ilibar uma pessoa que ia bêbada, ia a 28 km/h, que também não se lembrava de nada mas, de repente, lembrou-se que não ia a 28 km/h. Como aqueles que iam a 130 km/h se lembraram que iam a 85 km/h. Para mim [Paulo Neves] é o maior culpado disto tudo, nem teve coragem para comparecer”, apontou ainda.

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“Não acho normal um GNR fazer um teste de álcool 4 horas depois porque estava cheio de trabalho”, acrescentou.

Texto: Tomás Cascão; Fotos: Arquivo Impala & Redes sociais

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