O Afrobarometer, uma rede de investigação pan-africana e apartidária que divulga regularmente as tendências de opinião dos africanos sobre democracia, governação e qualidade de vida, divulgou que três quartos (76%) dos são-tomenses afirmam que a poluição é um problema ‘grave’ ou ‘muito grave’.

As questões ambientais mais importantes são a eliminação do lixo e do plástico (45%), a poluição das fontes de água (20%) e o saneamento básico (14%).

A maioria dos inquiridos (87%) afirma que os sacos de plástico são uma das principais fontes de poluição em São Tomé e Príncipe.

O Afrobarometer salienta que São Tomé e Príncipe “tem sofrido os impactos das alterações climáticas, como o aumento das temperaturas, prolongamento das estações secas e a subida do nível do mar, conduzindo a catástrofes naturais como inundações, tempestades, erosão costeira e secas”.

As autoridades são-tomenses declararam em dezembro de 2021 o estado de catástrofe após graves inundações causadas por uma grande tempestade e iniciou um Plano Nacional de Adaptação em 2022 para atenuar as vulnerabilidades às alterações climáticas.

O inquérito da Afrobarometer foi realizado em dezembro de 2022 e abrangeu 1.200 são-tomenses adultos, com a margem de erro a situar-se em +/-3 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

EL // MLL

By Impala News / Lusa

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